Quem não gosta do som do derbake? É considerado por muitos como o principal instrumento de percussão árabe, é usado em diversas regiões e com variadas nomenclaturas.
Na região mediterrânea, Turquia e no extremo Oriente, recebe o nome de darabuka ou darbuka. No Marrocos, norte da África e em algumas regiões do Mediterrâneo, Egito, Líbano e Síria, é chamado de derbake, tabla ou durbak. Já ao longo do Golfo Pérsico é chamado de doumbek. Parece um banquinho, mas assim como o nome, a forma também pode sofrer ligeiras alterações de acordo com a região.
Os mais tradicionais são de argila queimada e recebem revestimento de couro ou pele de peixe. Também podem ser de madeira. Atualmente, é mais comum encontrá-los com corpo de alumínio e revestimento de nylon, ou de materiais sintéticos como fibras de vidro, garantindo mais resistência e afinação duradoura.
O derbake produz dois sons principais, e já conhecidos por nós como DUMs e TAKs. Os DUMs são conseguidos tocando o centro do instrumento com a palma das mãos, enquanto os TAKs são produzidos tocando-se no diâmetro, com as pontas dos dedos. Assim, com a outra mão marca-se os KAs. Tradicionalmente, é tocado embaixo do braço ou sobre as pernas.
Bom, esta é a técnica básica para se tocar o derbake. Para as próximas videotecas, selecionamos bailarinas que conseguem transmitir o som deste instrumento por meio da sua dança, em um solo de derbake. Aproveite o vídeo acima para aprender com quem realmente entende do assunto. Com vocês, Hossam Hamzy!
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