Em casamentos, festas de aniversário e batismos, o caminho dos noivos, do aniversariante ou do pequeno que será batizado deve ser iluminado para trazer prosperidade e felicidade para a sua vida. Simbolicamente, isso é representado na dança do ventre com a dança do candelabro e, posteriormente, pelas tacinhas. A bailarina se apresenta com uma taça com velas em cada mão, iluminando o ambiente e a ela mesma, tomando sempre o cuidado de manter a chama acesa, afinal o objetivo é trazer a luz. Ficam posicionadas entre o dedo indicador e médio ou entre este e o anelar.
As velas costumam ser de cera branca e o pavio fica no fundo, o que faz com que a iluminação preencha toda a taça, formando um foco de luz, e não apenas um ponto luminoso no pavio. Em geral, são usadas em músicas clássicas e lentas. A combinação do ritmo e da melodia com a atmosfera escura e misteriosa pede ondulações, como camelos e oitos. Além disso, as tacinhas são movimentadas com braços serpente, na altura do peito, acima dos ombros e da cabeça, fazendo giros e cruzando as mãos. Podem ser equilibradas na coxa e na cintura, acompanhando e delineando cambrês.
Como o véu, podem ser deixadas de lado durante a apresentação. Aliás, antes de descansá-las é comum fazer trechos de dança de chão. É preciso muita delicadeza e sensualidade, aliadas à segurança. Sem este equilíbrio, a bailarina tende a se movimentar muito devagar, com receio da chama se apagar, tornando a apresentação tediosa. No vídeo acima, uma apresentação de Ju Marconato, é possível observar como a dança das tacinhas pode ser sensual, misteriosa e, ao mesmo tempo, delicada.
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Como fazer tacinhas para dança do ventre?
8 Respostas to “A delicadeza das tacinhas”