O vídeo acima mostra uma compilação da dança andaluz.
Este estilo de dança teve sua origem na Espanha na época das invasões árabes na península ibérica com o objetivo de expandir a fé islâmica. Este povo ficou conhecido como mouros e eles habitaram em Andaluzia.
Nesta região espanhola tiveram muitas influências dos ciganos e dos próprios espanhóis surgindo assim o Raks al Andalus, ou simplesmente, Andaluz.
Esta dança, representada em grandes eventos e nos palácios reais para sheiks e sultões, é considerada um folclore na dança do ventre com influências do balé clássico e flamenco por causa da postura alongada e elegância nos movimentos.
É repleta de deslocamentos, poses, giros e movimentos de braços e quadris bem sutis, como mostra o vídeo da bailarina Nadah.
O ritmo que teria originado o andaluz seria o malfuf, mas é comum encontrar músicas com o masmoudi e samaai. Mahmoud Reda ficou muito conhecido com a forma falada/cantada (mowashah) de musicar o andaluz.
Os instrumentos mais usados neste estilo são o alaúde, rebab, darbuka, pandeiro, cítara e violino.
O andaluz é normalmente dançado por mulheres, mas não é difícil encontrar danças de casais e até mesmo masculinas.
As roupas são bem características: vestidos sem decotes com mangas em formato de boca de sino ou calças estilo aladdin (como a personagem Jennie, do seriado Jennie é um gênio).
Na cabeça, um véu fino com ou sem um chapéu (muito usado na Turquia). E os cabelos normalmente estão presos em um coque.
Claro que atualmente, é levado em consideração mais a saia e a barriga fica à mostra para evidenciar a dança do ventre.
As bailarinas podem usar lenços de seda para deixar os movimentos mais sinuosos ao seguir a melodia da música.
Pode ser dançada com leques e até mesmo o véu fan. Veja a apresentação de Kelly Obara, com a tradicional música al andalus de Albert Buss, dançando com o leque.
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